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Cálcio: O mineral mais abundante em nosso organismo

O mineral mais abundante no nosso organismo é o cálcio. Ele atua, juntamente com o fósforo, na formação e manutenção dos dentes e ossos.1

O cálcio tem um papel estrutural nos ossos e dentes. Cerca de 99% do cálcio é encontrado no esqueleto. A densidade óssea aumenta nas primeiras três décadas de vida, chegando ao seu máximo por volta dos 30 anos. Após esta idade, a densidade óssea decai e este declínio é mais acentuado nas mulheres após a menopausa.2

O cálcio também é importante para a estrutura celular, coagulação sanguínea, contração muscular, transmissão nervosa, ativação enzimática e função hormonal.2 Também conserva constante os batimentos cardíacos, diminui a insônia, ajuda a metabolizar o ferro do organismo, colabora com o sistema nervoso, especialmente na transmissão dos impulsos nervosos.1

As principais fontes naturais de cálcio são leite e derivados, soja, sardinha, salmão, amendoim, nozes, sementes de girassol, feijão, repolho crespo, brócolis e couve. Porém, para que o cálcio seja absorvido pelo nosso organismo, é necessário dispor de vitamina D em quantidade suficiente.1

O cálcio tem um papel fundamental na regulação do metabolismo energético. Dietas com alta concentração de cálcio reduzem o acréscimo de tecido adiposo e também diminui o ganho de peso durante os períodos de consumo excessivo de calorias. Além disso, aumenta a quebra de gorduras para preservar a termogênese (produção de calor) durante a restrição energética, acelerando a perda de peso.2

Um estudo preliminar sugere que o cálcio pode ajudar a reduzir os riscos de obesidade. Um grupo de pesquisadores relatou que aumento da suplementação com cálcio em pessoas obesas durante um ano produziu 4,9kg de perda de gordura corporal. Experimentos em animais demonstraram que dietas com alta concentração de cálcio podem reduzir o ganho de peso.3

Os mesmos pesquisadores examinaram dados epidemiológicos onde encontraram uma significativa associação entre altos níveis de gordura corporal com baixa ingestão de cálcio. Eles concluíram que aumento da ingestão de cálcio supre as células de gordura e assim modula o metabolismo energético.3

Dados analisados em uma revisão de seis estudos de observação e três estudos controlados, demonstraram que alta ingestão de cálcio está associada com a diminuição do ganho de peso na meia idade.2

A baixa ingestão diária durante a adolescência e início da vida adulta pode reduzir o pico de massa óssea e o conteúdo do mineral e aumentar o risco de osteoporose no decorrer da vida.2

A deficiência deste mineral está associada a doenças esqueléticas como raquistismo, osteomalácia, osteopenia e osteoporose, sendo que essas doenças podem ser associadas à carência da vitamina D também. A deficiência do cálcio pode ser observada através de sinais e sintomas como câimbras, queda de dentes, adormecimento e formigamento muscular, convulsões, unhas frágeis e quebradiças, queda de cabelo, entre outros.4

Referências

  • 1 MINDELL, E. Vitaminas – Guia Prático das Propriedades e aplicações. Melhoramentos, 1996, p. 83-85.
  • 2 MASON, P. Dietary Supplements. 3ª edição. Pharmaceutical Press, 2007, p. 36-46.
  • 3 PDR® for Nutritional Supplements TM. 1rs ed. Medical Economics, 2001, p. 74-79.
  • 4 PASCHOAL, V., MARQUES, N., SANT’ANNA, V. Nutrição Clínica Funcional: Suplementação Nutricional. 1ª edição, São Paulo: VP Editora, 2013, p. 80-93.

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