Proporcionar e incentivar uma alimentação saudável para as crianças é uma das melhores maneiras de garantir que ela cresça com saúde!

Antes de qualquer coisa, é importante você saber que uma alimentação balanceada é essencial para ajudar no crescimento e desenvolvimento dos pequenos, reduzindo os transtornos causados por deficiências nutricionais e evitando a manifestação de outros distúrbios alimentares.

Antes de tudo, o que são nutrientes?

Nutrientes são substâncias encontradas nos alimentos, essenciais para o funcionamento do organismo. Incluem proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e fibras. A presença desses nutrientes nos alimentos ocorre de forma variada, por isso é importante que a alimentação seja composta por diferentes alimentos. 

Como introduzir uma alimentação saudável e nutritiva para as crianças?

Desde o momento em que o uso exclusivo de leite materno não supre mais as necessidades nutricionais da criança, é preciso incluir, de maneira gradual, outras fontes alimentares. 

Isso normalmente acontece a partir dos seis meses, quando introduzimos a alimentação complementar, onde são apresentados novos sabores, cores, aromas e texturas às crianças.

A aceitação de hortaliças e verduras, por exemplo, está relacionada com o consumo destes alimentos pela família, ou seja, se os pais consomem e incentivam os filhos a fazê-lo, será mais fácil.

Por isso, você deve considerar de que não se trata apenas sobre “o que” a criança come, mas também “como”, “quando”, “onde” e “quem” a alimenta.

Pratos criativos e coloridos, além de encantar as crianças, facilitam a introdução dos alimentos! 

Nessa fase, a criança presta mais atenção aos detalhes dos alimentos que estão no prato. Além de sentir o gosto, há também o contato físico (aquela fase de comer com a mão, sabe?) e isso é bastante normal. Aqui, os pequenos começam a sentir a textura dos alimentos e, dependendo do caso, podem comer menos ou recusar alguns alimentos.

É importante ter paciência e evitar comportamentos que possam piorar a situação, como forçar a comer ou não deixar sair da mesa enquanto não acabar de comer.

Também não é recomendado oferecer recompensas e prêmios como presentes

ou guloseimas para convencê-la a comer

Inclua estes alimentos no cardápio:

Uma alimentação balanceada proporciona a energia e os nutrientes necessários para a saúde e qualidade de vida das crianças. 

Por isso, o recomendado é buscar a ajuda de um profissional da saúde (neste caso, um nutricionista), para ajudar a montar um cardápio adequado.

Para complementar o cuidado, inclua estes alimentos: 

Cereais, raízes e tubérculos (arroz, aipim/mandioca/macaxeira, milho, batata, batata-doce, cará, inhame, quinoa, macarrão, etc.) – São ótimas fontes de carboidrato, nutriente que fornece energia para a criança brincar, crescer e se desenvolver. Esses alimentos também são ricos em fibras, vitaminas e minerais.

Leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, etc.) – Oferecem boas doses de vitaminas do complexo B, proteínas, fibras, ferro e zinco.

Hortaliças (espinafre, alface, rúcula, couve, beterraba, cenoura, abobrinha, tomate, repolho, etc.) – São ricos em diversas vitaminas e minerais, além de fibras, que auxiliam a prevenir a constipação intestinal e algumas doenças. 

Carnes (boi, frango, porco, peixe; fígado, que são ricos em vitaminas do complexo B) e ovos – Sempre que possível, diversifique o tipo de proteína, para proporcionar maior variedade de nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento da criança, como o ferro e o zinco. O ovo cozido, por exemplo, é uma excelente fonte protéica, além de possuir alto valor nutricional.

Abandone os alimentos ultraprocessados!

Os alimentos ultraprocessados são vendidos em embalagens coloridas e atrativas. Inclusive, pois alguns alimentos ultraprocessados são vistos como alimentos infantis e saudáveis, sendo frequentemente oferecidos às crianças.

Porém, esses alimentos, geralmente, são pobres em nutrientes e podem conter sal, gordura e açúcar em excesso, além de aditivos, como adoçantes, corantes e conservantes. Fique atento aos ingredientes no rótulo!

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Os conteúdos apresentados neste site e mídias sociais se destinam ao conhecimento em geral e não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de médicos, farmacêuticos, nutricionistas e/ou outros profissionais da saúde. As informações descritas no site e nas mídias sociais não tem condão de diagnosticar, tratar, prevenir ou curar doenças. lembre-se o acompanhamento por um profissional de saúde é fundamental para prevenir complicações de saúde. Recomenda-se uma alimentação adequada associada com a prática de exercícios físicos para a manutenção da saúde e qualidade de vida. 

Fontes

• E-book Clínica Einstein – Alimentação Infantil. Projeto Tá na mesa em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein. Disponível em: https://vidasaudavel.einstein.br/wp-content/uploads/2020/01/ebook_clinica_einstein_alimentacao_infantil.pdf. Acesso em: Setembro, 2020.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primaria à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde.  Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos – Brasília: Ministério da Saúde, 2019.